terça-feira, 29 de março de 2011

Bônus 2011 - Professores de São Paulo - Desgoverno PSDB

Confesso que meu desejo era criar uma receita com os venenos mais sofisticados e fazer um bolo maravilhoso com eles; presentear cada burocrata babaca da educação com um pedacinho suficiente para acabar com a hipocrisia na política educacional de São Paulo. Mas isso é ira e isto que escrevo, desabafo. O que eles precisam mesmo é comer muito arroz com feijão, temperado com muita realidade, idoneidade, respeito, justiça, dignidade e coragem. Só com muita coragem é que se vai mudar a Educação, coragem de parar de roubar, de parar de forjar números, de eleger culpados, de fugir do problema, de manipular a ingenuidade do povo.

Mas... nossa alma e nossa sabedoria eles não nos tiram, tiram-nos a sobrevivência digna, jogam-nos como ração para os juros bancários, colocam a sociedade contra, mas cada um de nós, que sabe o que é ser professor, que ama o conhecimento como a própria vida, sofre, mas não se engana, sabe que toda a política educacional do governo PSDB em São Paulo é uma farsa.

E PARA AQUELES QUE QUEREM FESTEJAR A VIDA APESAR DOS POLÍTICOS QUE NOS DESGOVERNAM...

Abaixo... Uma receita fantástica!!!!

Chapéu de Napoleão

     Bolo 5 estrelas da família. Lembro-me dele desde que me entendo por gente. Minha mãe nunca deixou de fazê-lo, por isso foi aprimorando e o deixou muito mais Precioso. Em todos os aniversários, se perguntamos ao aniversariante que bolo quer, a resposta é sempre: "hum, Chapéu de napoleão". É impossível não amar, ele é simples, sofisticado e saboroso.
    
     Foi o último bolo que a vovó fez, no dia das mães e aniversário da Tia Cecília, em 2002. Não estávamos presente, mamãe e eu - e isso dói bastante - e não comemos seu último Chapéu de Napoleão "estribuchado". É isso mesmo, quando ela desenformou, ele se quebrou todinho, ela juntou tudo, cobriu e riu muito contando para mamãe ao telefone. Ela, aos 73 anos, havia aprendido a rir de si mesma, a não levar tudo tão a sério, exigir demais de tudo e de todos. Lição importante que ainda é um desafio para nós, para mim; mas prometo, vovó, nunca mais ficar irada quando uma receita não der muito certo e lembrar que o que importa é estar gostoso, que a aparência não importa. Ainda que saibamos que o visual conta muito, nessa afirmação de consolo tem uma verdade maravilhosa, o que mais importa é conteúdo. Queremos beleza sim, mas beleza vazia é um prato de revista, a maioria de resina, artificial, pra foto ficar bonita, o real e saboroso sempre tem um defeitinho, mas é sempre de lamber os "beiços".
    
     Por que esse nome... não faço ideia!! Bom... vamos pensar um pouquinho... ele sempre era feito em formato de chapéu (dois tamanhos de forma redonda, com as menores forma-se a copa do chapéu e com as maiores, a aba - enfeita-se com laço de fita e flores verdadeiras) e é massa folhada, com creme de confeiteiro, bem a la France; sendo Napoleão uma grande figura histórica francesa, pode-se imaginar que a intenção seja dar grandeza à receita.
     
    Bom, espero que se aventurem a fazê-lo e, dando certo, acostumem-se a repeti-lo nos aniversários da família. Não é difícil, só trabalhoso, então tirem um dia para se dedicarem a ele, coloquem uma música francesa, bebam um champanhe e mergulhem na arte da culinária.

Cuidado: As massas assam muito rápido porque são bem finas (tem que abrir bastante), então atenção para não queimá-las.

Dica: Montar o bolo em uma forma alta, cobrir com plástico e deixar descansando na geladeira de um dia para o outro; só, então, desenformar e cobrir.


Chapéu de Napoleão

Ingredientes:

Massa:

2 xícaras (chá) de água morna
16 colheres (sopa) de óleo
1 pitada de sal
6 colheres (chá) de fermento em pó químico
4 gemas
4 colheres (sopa) de açúcar
Farinha até dar o ponto de estender a massa

Recheio:

3 litros de leite
1 vidro de leite de coco
5 gemas
3 colheres (sopa) de manteiga
6 colheres (sopa) de farinha
9 colheres (sopa) de maisena dissolvida em um pouco de leite
1 ½  lata de leite condensado
1 tampinha de baunilha
 lata de creme de leite sem soro

Preparo:

Massa:

Amasse bem e deixe descansar 30 minutos mais ou menos. Então, vai cortando os pedaços de massa de acordo com o tamanho da assadeira, abra a massa fina e assa em assadeira untada com manteiga. Asse todas. Rende de 15 a 20 folhas ou até mais, dependendo da forma.

Recheio:

Prove o caldo, se precisar, acrescente 10 colheres (sopa) de açúcar. Leve os ingredientes (menos a baunilha e o creme de leite) ao fogo, mexendo até engrossar. Desligue, acrescente a baunilha e o creme de leite. Misture bem.

Armação:

Uma camada folhada
Uma camada de creme
Se quiser, frutas e coco

Cobrir com suspiro feito das claras que sobraram, com chantilly ou merengue. Decorar com coco em flocos.


sábado, 26 de março de 2011

Pão-de-ló de Leite da Dona Nega

    O Pão-de-Ló é um bolo bastante tradicional e como tal possui variações. Em algumas pesquisas, descobri que sua origem é portuguesa, mas, na Itália, chamam-no de Pão da Espanha. Bom, Espanha, Portugal, tudo Península Ibérica, tudo bem! Mas há também uma fonte que cita Gênova, cidade italiana, como ponto de origem do bolo. De qualquer maneira, herança dos nossos imigrantes europeus mais influentes na cultura brasileira e eu estou ligada de corpo e alma a esses três lindos países.
   O nome do bolo parece ter sido inspirado no personagem bíblico Ló, ou melhor, em sua esposa. Durante a fuga de Sodoma, virou-se e olhou para trás, transformando-se em estátua. O bolo - o mais original - é bastante seco e essa característica o assemelha à mulher de Ló; então: mulher de Ló = pão de Ló.
    Uma das características do Pão-de-Ló é ser feito com água e não leite, mas o que apresento abaixo é feito com leite, receita da melhor boleira de Fernandópolis, a Dona Nega. Não sei se ela ainda está viva, espero que sim, a última notícia é de que ainda fazia bolos para fora, mas já faz tempo. não tenho permissão legal para publicar sua receita, mas me autorizo mesmo assim, crendo que sua receita já é parte do patrimônio da minha família também; portanto, considero-me sua herdeira, além de muitas de suas filhas e netas que, quem sabe, estão usando o seu talento. Entendam esta postagem como uma homenagem à Dona Nega - a melhor e mais famosa boleira da minha cidade nos meus tempos de criança.
     Contudo, não foi diretamente dela que adquiri a receita, foi da mamãe e da vovó que também era boleira e dessa época herdei não só a receita, mas o gosto pelo doce, como minha avó que parte de sua vida dedicava a fazer, encher a geladeira, forrar a mesa para visitas e também saborear seus doces e bolos.
    Quando a vovó fazia bolos de casamento - a maioria de graça, como presente para suas muitas afilhadas - eu ficava em volta acompanhando o processo, a montagem; aproveitava as beiradas quentinhas de pão-de-ló, derramava nelas o creme do recheio ou simplesmente leite condensado. Nossa! Que coisa boa! E que coisa boa a memória! Depois íamos juntas até à pracinha da Aparecida - na esquina de casa - apanhar rosas para enfeitar o bolo, geralmente ocupavam a mesa de jantar todinha e muitas vezes eram transportados em caminhonetes.
     Então, fiquem à vontade para usar a receita do Pão-de-Ló mais gostoso, macio e saboroso que conheço, recheiem e cubram com criatividade ou simplesmente sequinho como a mulher de Ló com um café preto e se desejarem enfeitem a mesa com uma rosa e a dediquem à Dona Izaura e à Dona Nega.
     Beijos melados
     Carla


O bolo da foto é meu. O crochê e a rosinha são da vovó. Desde 2002, ela não faz mais bolo, mas como sempre dizia: "Quando eu for, meus crochês vão ficar pra vocês se lembrarem de mim". Vovó, não precisamos das suas obras pra nos lembrarmos da senhora, mas eles eles estão aqui no nosso dia-a-dia, até a roseira alegrando nosso jardim.

Pão-de-ló de Leite da Dona Nega

Ingredientes
·         3 xícaras (chá) de açúcar
·         3 xícaras (chá) de farinha de trigo
·         2 xícaras (chá) de leite fervente
·         4 ovos
·         2 colheres (sopa) de amido de milho
·         1 colher (sopa) de fermento em pó

Preparo
1.   Bata as claras em neve, junte as gemas e bata mais, junte o açúcar e continue a bater até forma uma gemada espessa e clara.
2.   Desligue a batedeira.
3.   Acrescente o leite fervendo, o amido de milho, a farinha de trigo e o fermento em pó. Mexa com o fouet, sem bater.
4.   Leve para assar em forma untada e forno pré-aquecido.




quarta-feira, 23 de março de 2011

Bolo Toalha Felpuda

     Acho que este foi um dos primeiros - ou o primeiro - bolo que fiz. Eu morava na Rua Guanabara e a Tia Maria foi me passando a receita por telefone, devo ter ligado umas cinco vezes para tirar dúvidas, mas saiu!!! Só não me lembro quem tirou do forno, já que eu tinha só dez anos e minha mãe morria de medo que eu me queimasse... Por isso, até hoje não frito ovo.

 
Bolo Toalha Felpuda

Ingredientes

  • 4 xícaras (chá) de açúcar
  • 4 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 4 ovos
  • 3 colheres (sopa) de margarina
  • 1 vidro de leite de coco
  • 1 vidro (leite de coco) de leite
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
Cobertura:
  • 100g de coco ralado
  • 2 copos de água
  • 2 copos de açúcar

Preparo

Bata as claras em neve e reserve. Bata as gemas com o açúcar e a margarina. Bata bem. Desligue a batedeira e acrescente o leite de coco, o leite e farinha de trigo. Bata mais um pouco e desligue. Acrescente as claras em neve e o fermento. Mexa bem e asse em forma untada com manteiga e farinha. Misture os ingredientes da cobertura, leve ao fogo e deixe ferver, desligue e reserve. Depois de assado cubra o bolo e volte-o para o forno para secar a calda.

Bolo Peteleco

     Este bolo era o meu preferido na infância. Que delícia! Lembro-me de pedir para minha mãe fazê-lo à noite, depois das novelas, e ela carinhosamente se dirigir à cozinha da casa da Minas Gerais e fazê-lo, rapidinho aquele cheiro de bolo invadia a casa e nossas vidas.

Bolo Peteleco


Ingredientes
·         3 xícaras (chá) de farinha de trigo
·         2 xícaras (chá) de açúcar
·         1 xícara (chá) de chocolate em pó
·         1 xícara (chá) de óleo
·         2 xícaras (chá) de água fervente
·         1 pitada de sal
·         2 ovos batidos
·         1 colher (sopa) de fermento em pó
Cobertura
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 1 colher (sopa) de chocolate em pó
  • 2 colheres (sopa) de água fria

Preparo
  1. Misture os ingredientes secos.
  2. Acrescente o ovo, o óleo e a água. Misture bem, não é necessário usar a batedeira.
  3. Levar para assar em forma untada.
  4. Cobertura: leve ao fogo, mexendo até ferver e virar uma calda.
  5. Desenforme o bolo e cubra com a calda.

terça-feira, 22 de março de 2011

Bolo Pão de Mel Falso

        Receita da Dona Luzia e Rodrigo. Muito bom, fica com gostinho que lembra o pão de mel e é econômico, não deixe de colocar a calda de chocolate e não exagere no cravo, se já estiver moído, coloque uma colher (chá) rasa.

Bolo Pão de Mel Falso


Ingredientes
  • 04 ovos
  • 02 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 01 xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 01 xícara (chá) de chocolate
  • 01 colher (sopa) de cravo-da-índia não moído
  • 01 colher (sopa) de pó Royal
  • 01 colher (sopa) de bicarbonato de sódio
  • 01 xícara (chá) de leite
  • 03 colheres (sopa) de óleo

Preparo
Bater tudo no liquidificador, assar por aproximadamente 30 minutos, cobrir com calda de chocolate.

Bolo de Maracujá

         Receita da Maria Baixinha. Esse bolo tem aroma de saudade, saudade de uma época difícil e que a recepção da Maria na sua casa de fundo deu o conforto, o carinho, a segurança e o sabor que nos acompanhou até nos despedirmos de Fernandópolis, possivelmente para sempre. Muitas vezes, ao chegar da escola, passava pelo corredor lateral e sentia o cheirinho bom de bolo; quando entrava em casa, lá estava um pedaço aguardando minha fome das cinco.

Este é o original: da Maria. 
Aqui é o corredor onde o aroma provocava o desejo


Bolo de Maracujá

Ingredientes

  • 2 copos (americano) de farinha de trigo
  • 2 copos (americano) de açúcar
  • 3 colheres (sopa) de margarina
  • 4 ovos
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 2 maracujás com sementes

Preparo

  1. Bata todos os ingredientes juntos.
  2. Por último, coloque os maracujás, mexendo de leve.
  3. Se a massa ficar dura, acrescente leite até dar o ponto.

domingo, 20 de março de 2011

Queimei a cheesecake!!!!

Gente!!!!!

Empolguei tanto com o blog que esqueci a cheesecake no forno... quase torrou, mas ainda se aproveita! kkkkkk

Bolo de Fubá Cozido


    Este é um bolo fácil de fazer e fica super fofinho. Pode-se acrescentar pedacinhos de goiabada; para isso, passe os pedaços de goiabada na farinha e vá espalhando-os alternadamente com a massa e leve para assar.

Bolo de Fubá Cozido

Ingredientes
  • 4 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 xícaras (chá) de leite
  • 3 xícaras (chá) de fubá
  • 1 xícara (chá) de óleo (não cheia)
  • 1 colher (sopa) de pó Royal
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (sobremesa) de erva-doce
  • 1 colher (sopa) de açúcar
  • 1 colher (café) de canela em pó

Preparo
1.   Faça um mingau com o fubá, o açúcar, o leite, o óleo e o sal. Cozinhe em fogo baixo, sempre mexendo para não encaroçar até engrossar; deixe esfriar, mexa de vez em quando para não criar crosta.
2.   Depois de frio, coloque as gemas, uma a uma, sempre batendo; por último, as claras em neve, depois o fermento e a erva-doce, misturando sem bater.
3.  Asse em forma untada com margarina e farinha.
4.   Desenforme e salpique a canela em pó com açúcar.

Bolo de Cenoura

     Bolo de cenoura não tem muita novidade, é quase sempre igual, este é o que fazemos em casa. Uma dica de "barata": furar bastante o bolo para a calda entrar e ficar bem melado, hummmm, delicioso!!!
Bolo de Cenoura

Ingredientes

  • 3 ovos
  • 2 cenouras grandes
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de óleo não muito cheia
  • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 1 pitada de sal
Cobertura:
  • 3 colheres (sopa) de açúcar
  • 3 colheres (sopa) de nescau
  • 1 colher (sopa) de margarina
  • 1 xícara (café) de leite ou água

Preparo

  1. Bata no liquidificador os ovos, a cenoura, o açúcar e o óleo até ficar bem homogêneo.
  2. Em uma tigela, acrescente a farinha, misture bem e acrescente o fermento e o sal.
  3. Leve para assar em forma untada com óleo e farinha e em forno pré-aquecido.
  4. Cobertura: Leve ao fogo todos os ingredientes para engrossar e jogue por cima do bolo ainda quente, mas lentamente para não escorrer.

sábado, 19 de março de 2011

Cheesecake

     Receita da tia Maria adaptada por mim, troquei o cream-cheese comprado pela coalhada seca feita em casa, consideralvelmente mais barato, o açúcar pelo leite condensado e não asso previamente para não escurecer muito a massa. Eu adoro, a Lulu também, aliás quase todos adoram, só a Dida que botou defeito e o Ju que não gosta mesmo.

Cheesecake

Ingredientes
·         1 pacote de bolacha maisena
·         100g de margarina sem sal
·         4 embalagens de cream cheese ou coalhada seca de 4 copos de iogurte
·         1 lata de leite condensado
·         4 ovos
·         2 colheres (sopa) de baunilha
·         Geleia de goiaba

Preparo
  1. Bater as bolachas no liquidificador.
  2. Misturar a margarina fazendo uma farofa.
  3. Colocar numa assadeira de fundo removível, primeiro nas laterais e depois no fundo. Reservar.
  4. Bater em velocidade mínima o cream cheese e o leite condensado; aos poucos, acrescentar os ovos um a um e a baunilha. Despejar sobre a massa e levar para assar (15 a 20 minutos).
  5. Deixar esfriar e gelar.
  6. Por cima, colocar geléia de goiaba (goiabada derretida).

Bolo Cocomaltine

     Esta receita de bolo foi criada por mim e ficou muito boa, é um bolo fofinho e saboroso, excelente para um cafézinho com bate-papo. Minha amiga de trabalho (e atual chefe) falou de um bolo que fazia para os flhos quando eram crianças e perdeu a receita, só lembrava que era com ovomaltine e coco, então, arrisquei fazê-lo, não ficou igual ao dela, mas ficou bom. Outra curiosidade dessa receita é que a massa deve ser misturada com um foié, como não tenho nenhum (comprei em loja de 1,99 e quebrou no segundo bolo rsrsrs), usei o garfo da batedeira, que batizei de garfoié, e sabe que dá muito certo!! A Andreia riu muito, inclusive porque, no preparo, indico quando acender o forno... acontece que tem quem não sabe!!

Bolo Cocomaltine
 Mix de Carla e Elizabeth Batista (¡¡¡¡¡Jesús, María, José!!!!)

INGREDIENTES
6 ovos inteiros
175 g de açúcar
185 g de farinha de trigo
2 colheres (sopa) cheias de ovomaltine
50g de coco ralado
 
PREPARO1. Untar a forma com margarina e farinha;
2. Acender o forno;
3. Bater os ovos com o açúcar até triplicar o volume, formando um creme claro, espesso...
(se não fosse o medo da salmonela, dava pra provar um pouquinho);
4. Peneirar a farinha aos poucos sobre a gemada e misturar com o GARFOIÉ delicadamente;
5. Acrescentar o ovomaltine e em seguida o coco, usando também o GARFOIÉ;
6. Levar para assar por 20 minutos.

- Verificar se está assado, afundando com o dedo e observando se volta ao normal.
- Deixar esfriar aos poucos, sem choque térmico.
- Virar em uma grelha para não abafar.
- Salpicar ovomaltine por cima.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Rabinho de Lulu

     Esta receita de bolinho de chuva foi montada pela minha mãe. O formato que dá origem ao nome é da nossa infância e a receita da massa foi tirada do livrinho de Nhandeara - cidade natal da mamãe - e é receita da prima Maninha, outra nota 10 na cozinha.
     Apesar de delicioso, está longe de ser nossa principal receita para ser a primeira do blog, acontece que é pagamento de dívida antiga. Minha amiga Cláudia, mãe da Sofia, tem pedido a receita há pelo menos 6 meses e eu só enrolando. E como foi que ele ganhou fama... foi outra amiga de trabalho, a Edenice, que se encantou há 11 anos, quando cheguei ao Major - a escola onde trabalho. Cada dia, uma pessoa levava um quitute paro o intervalo. No meu dia de levar, quando cheguei, esqueci os bolinhos dentro do carro que estava no sol e numa lata dessas de biscoitos amanteigados; quando busquei para servir, estava quentíssimo, parecia ter acabado de sair do fogão e fez um grande sucesso.

Rabinho de Lulu
(Bolinho de chuva)
Ingredientes:
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2/3 de xícara (chá) de açúcar
4 colheres (chá) de fermento em pó químico
1 colher (café) de sal
1 colher (café) de noz-moscada
3 colheres (sopa) de manteiga
1 ovo
2/3 de xícara (chá) de leite
Óleo para fritar
Açúcar e canela em pó para polvilhar
Preparo:
Em uma tigela, peneire e misture a farinha, o açúcar, o fermento, o sal e a noz-moscada. Acrescente a manteiga e o ovo, misture. Acrescente o leite aos poucos e vá amassando como massa de pão até ponto de enrolar. Em seguida, faça tirinhas de espessura fina e de 8 a 10 cm de comprimento, dê um nozinho e reserve-os. Frite em óleo quente até ficar escuro. Vá tirando do óleo e passando por uma peneira ou em papel-toalha para escorrer. Misture açúcar e canela a gosto e espalhe pelos bolinhos.
Observações:

  • Apesar de frito, fica bem sequinho e não gorduroso.
  • Pode-se também fazer uma calda de chocolate  para substituir o açúcar com canela, mas fica mais calórico. O bom é ter a opção de driblar a consciência com a canela e de vez em quando chutar o balde com muita calda.
  • (Logo publico uma receita de calda - já comecei com as promessas rsrsrs)

Origem das minhas receitas

Nosso núcleo familiar é muito pequeno, apesar de que está em fase de expansão. Partindo da vóris (assim chamávamos minha avó materna, a Dona Izaura), suas descendentes são duas filhas e duas netas, sendo eu uma delas, a caçula. Minha mãe e minha tia sempre foram nota 10 na cozinha, com firma reconhecida, tia Maria pelos livros e cursos de culinária no currículo e mamãe com experiência de restaurante, lanchonete e marmitas. Minha prima não foi feita para o fogão, a pia, o tanque, a vassoura... nem o micro-ondas, embora eu tenha que adimitir que foi ela quem me ensinou a fazer o melhor miojo do mundo, valeu, Dida! Chegou, então, minha vez: adoro... comer, mas também fazer, principalmente doces. Tenho acertado e, às vezes, errado, o que faz parte da aprendizagem. Portanto, sou a herdeira das receitas de família, da minha e de outras, como a do trabalho e de outros ramos de parentesco. São receitas que sempre fazemos em casa e, quando for alguma novidade, terei testado e certificado a qualidade. Preciso dizer ainda que meus primos se casaram e agregaram à família duas pessoas maravilhosas, mas não muito aficionadas à arte culinária, se bem que a Lu está longe e não sei como andam suas aventuras na cozinha; a Tica está, não sei por que, querendo aprender a cozinhar, gosto de incentivar novas experiências, mas, nesse caso, acho que ela vai continuar, como cozinheira, sendo excelente economista, desculpe, Tica!! Porém... meu irmão fez o favor de me arrumar uma cunhada que, quem diria, tem talento, e está se saindo muito bem e acrescentando muitas calorias para saborearmos. Mas... serei eu a responsável por manter vivos os sabores da nossa infância, das festas em família e do arroz com feijão de todo dia, ao menos até passar o avental a Ana, minha sobrinha de oito anos que enrola pão desde os quatro.

Finalmente... Meu blog de receitas!

     Há vários meses prometo iniciar este blog para postar minhas receitas. No trabalho, estamos sempre falando de receitas e sempre que possível organizamos deliciosos cafés, em que cada uma leva uma especialidade. E então é aquele pede receita daqui e dali, e eu sempre prometendo levar, mas esqueço, quando lembro não tenho tempo, deixando muitas amigas com água na boca e sem receita. Hoje não vou postar nenhuma, mas prometo que amanhã não irei para o fogão preparar uma cheesecake para o fim de semana sem antes postar o bolinho de chuva da minha mãe. Certo, Cláudia, promessa é promessa e a Sofia não merece esperar mais, além disso, as águas de março já estão parando e não vou impedir que ela se delicie com os bolinhos ouvindo a chuva no telhado.

Beijinhos doces
Carla