sexta-feira, 18 de março de 2011

Origem das minhas receitas

Nosso núcleo familiar é muito pequeno, apesar de que está em fase de expansão. Partindo da vóris (assim chamávamos minha avó materna, a Dona Izaura), suas descendentes são duas filhas e duas netas, sendo eu uma delas, a caçula. Minha mãe e minha tia sempre foram nota 10 na cozinha, com firma reconhecida, tia Maria pelos livros e cursos de culinária no currículo e mamãe com experiência de restaurante, lanchonete e marmitas. Minha prima não foi feita para o fogão, a pia, o tanque, a vassoura... nem o micro-ondas, embora eu tenha que adimitir que foi ela quem me ensinou a fazer o melhor miojo do mundo, valeu, Dida! Chegou, então, minha vez: adoro... comer, mas também fazer, principalmente doces. Tenho acertado e, às vezes, errado, o que faz parte da aprendizagem. Portanto, sou a herdeira das receitas de família, da minha e de outras, como a do trabalho e de outros ramos de parentesco. São receitas que sempre fazemos em casa e, quando for alguma novidade, terei testado e certificado a qualidade. Preciso dizer ainda que meus primos se casaram e agregaram à família duas pessoas maravilhosas, mas não muito aficionadas à arte culinária, se bem que a Lu está longe e não sei como andam suas aventuras na cozinha; a Tica está, não sei por que, querendo aprender a cozinhar, gosto de incentivar novas experiências, mas, nesse caso, acho que ela vai continuar, como cozinheira, sendo excelente economista, desculpe, Tica!! Porém... meu irmão fez o favor de me arrumar uma cunhada que, quem diria, tem talento, e está se saindo muito bem e acrescentando muitas calorias para saborearmos. Mas... serei eu a responsável por manter vivos os sabores da nossa infância, das festas em família e do arroz com feijão de todo dia, ao menos até passar o avental a Ana, minha sobrinha de oito anos que enrola pão desde os quatro.

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