Lembranças
Desde minha infância me vêm à
memória as convocações da minha avó (mãe) à cozinha.
Ela
dedicava, e ainda dedica, parte da sua sexta-feira para preparar algo de
especial para o final de semana. Muitas vezes era pão caseiro. E era nesse
momento que eu entrava em campo, ou melhor, na cozinha. Um tanto de farinha de
trigo (e Dona Benta, heim), açúcar, um copo de óleo de girassol, aquele
fermento de padaria (biológico) e tudo isso numa bacia pequena. Movimentos de
vaivém, a mão cheia de farinha e muita dedicação para a massa ficar macia. E lá
vai ao forno por 40 minutos e, pronto, pãozinho quentinho feito pela mamãe
(avó).
Embora
ela não tivesse tanta prática, mas era tão esforçada, e pode ter certeza que
cada esforço valeu a pena. Hoje em dia é dona das melhores receitas caseiras e
do melhor pão.
Ela
sempre optava por receitas que não exigiam, digamos, tanta leveza na hora da
degustação ou garfadas. E de tanta convivência, aprendendo coisas novas todas as
sextas-feiras à tarde, herdei a tal “vontade do interior pela culinária”.
E
essa herança me motivou a participar da eletiva da minha escola “Um Cientista
na Cozinha”, ministrado pelas professoras Ana Paola e Carla, que a cada
quarta-feira nos ensina a mágica e o lado científico de cada ingrediente das
receitas aplicadas.
Helen Passoni - 2º ano Ensino Médio
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